Sniper Americano (American Sniper, dir. Clint Eastwood, 2014)
Não sei por onde começar, não gostei de TANTOS aspectos desse filme. Digamos que desde Gran Torino, o Clint e eu não nos acertamos. #xatiada Achei fraquíssimo, achei clichê, achei propaganda-do-orgulho-militar-americano disfarçado de filme. As três representações de iraquianos no filme são: a criança-bomba, o delator mercenário e iraquiano bonzinho, que é, na verdade, um terrorista (alguém tinha alguma dúvida?). Fora o sniper “concorrente” ao americano, que é quase uma caricatura. Menos pessoal. Veja o trailer.
A Grande Beleza (La grande bellezza, dir. Paolo Sorrentino, 2013)
Jeb é um jornalista (e autor de um único romance), figura permanente nos animados e extravagantes círculos literários e sociais de Roma. Quando o seu aniversário de 65 anos coincide com um choque do passado – a morte do seu primeiro amor – Jeb faz um balanço da própria vida e descobre uma trajetória de beleza e poesia. Uma grande homenagem a A Doce Vida e ao universo de Fellini, o filme percorre temas como a arte, a intelectualidade e a fragilidade dos relacionamentos, sempre com um humor ácido e uma beleza incontestável. Veja o trailer.
Piano no mori (dir. Masayuki Kojima e Ryôsuke Nakamura, 2007)
A história da amizade entre Amamiya Shuuhei, jovem pianista virtuoso recém chegado numa pequena cidade da zona rural de Tókio e Ichinose Kai, um menino do interior, de família humilde, com um talento especial: só ele é capaz de tocar um piano “mágico” localizado no meio da floresta. Baseado num mangá de Makoto Isshiki, o filme é mais do que a história de dois garotos muito diferentes, desenvolvendo suas habilidades como músicos. É um filme comovente sobre amizade, rivalidade, talento… Tudo isso sem ser didático e sem ceder a fórmula fácil do final feliz. Muito simpático. Veja o trailer.
