Eu sei, eu sei. O planner 2015 demorou mais do que o planejado para dar as caras por aqui, mas não foi fácil começar o ano sem internet. Só uma semaninha offline foi mais do que suficiente para bagunçar todo o meu planejamento. Mas no more excuses: com vocês o planejamento mensal de janeiro!

Um passarinho me contou que 2015 vai ser um ano maravilhoso para todos nós, então… ele TINHA que estrelar esse primeiro planner! :)

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E, para compensar o atraso, decidi liberar TODOS os meses de uma vez só, assim vocês não precisam ficar esperando mês a mês o novo planner ser publicado. YAY! Mas vou continuar publicando no final de cada mês, para os esquecidos, OK? ;)

E não esqueçam de usar a hashtag #plannerNMMF se publicarem fotos do planner no instagram! 

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Baixe aqui TODOS os planners de 2015.

ou

Escolha o mês que você deseja baixar: 

| janeiro |
| fevereiro |
| março |
| abril |
| maio |
| junho |
| julho |
| agosto |
| setembro |
| outubro |
| novembro |
| dezembro |

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As ilustrações lindas dos planners desse ano são personagens (os meus favoritos) da Livework, uma das mais bacanas e internacionalmente reconhecidas marcas coreanas de papelaria. Demais, né? Vale lembrar que os planners e as ilustrações não podem ser usadas para fins comerciais. :)

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Quero deixar um agradecimento aqui nesse post para a Luna Siqueira, responsável pela criação dos planners incríveis de 2014. Esse ano ela não participou da criação dos planejamentos, mas a nossa parceria vai continuar com outros freebies bacanudos (em breve!). 

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*UPDATE: Algumas pessoas estão tendo dificuldades na hora de imprimir o planner e me disseram que as linhas que dividem os dias não estão aparecendo. Uma maneira de contornar isso é salvar o planner no seu computador antes de mandar imprimir. Depois me contem se deu certo! :)

Esses três livros formam a trilogia autobiográfica do Maksim Górki e podem ser comprados juntos numa caixa linda da Cosac Naify. Eu recomendo a leitura dos três livros em sequência, porque é mais lindo assim. ♥

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Infância, por Maksim Górki – tradução de Rubens Figueiredo
título original: Детство • Editora Cosac Naify

É o meu livro favorito dos três, talvez por se tratar de uma fase em que se é essencialmente inocente (e impressionável, e esperançoso, entre outras coisas no caso do Górki). Acompanhamos os dias do autor na cidade russa de Níjni-Novgórod, no final do século XIX, morando com os avós num ambiente humilde, cruel, violento e bonito ao mesmo tempo. A avó é uma figura quase mítica, uma espécie de representante – e difusora – das tradições russas. Eu choro litros gente, é sempre a mesma coisa.

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Ganhando meu pão, por Maksim Górki – tradução de Boris Schnaiderman
título original: В людях • Editora Cosac Naify

Nesse segundo livro a gente vê a paixão do jovem Górki pela leitura (uma prática rara e muitas vezes considerada supérflua, vazia e até perigosa nos círculos do autor) realmente tomar forma. As maiores dificuldades eram encontrar bons livros e tempo para se dedicar a eles, entre os seus muitos empregos: trabalhando numa loja de sapatos, como tripulante num barco a vapor e empregado numa oficina. Pra você olhar praquela sua pilha de livros não lidos e ficar com um pesinho na consciência.

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Minhas universidades, por Maksim Górki – tradução de Rubens Figueiredo
título original: Мои университеты • Editora Cosac Naify

O primeiro contato do autor com um ambiente intelectual rico e com escolas de pensamento típicas da Rússia pré-Revolução (comunismo, tolstoísmo e cristianismo, entre outras). Impossibilitado de estudar por sua origem e classe social, Górki encontra verdadeiras “universidades” em ambientes pouco convencionais, como a padaria em que trabalhava (e que servia pães para os estudantes revolucionários), prostíbulos e na convivência com os mujiques (camponeses russos pós regime socialista, teoricamente livres, mas que em muitos casos ainda trabalhavam em regime de servidão). Fechando a trilogia com chave de ouro.

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Confira outros títulos na Bibliolove – a biblioteca virtual do blog!

Uma das coisas que eu decidi para esse ano de 2015 é me cercar das coisas que eu mais amo. ♥ 
Por isso, quando decidi criar um calendário para o blog, o tema só poderia ser esse: Nouvelle Vague.

Pra quem não está familiarizado com o termo, Nouvelle Vague foi um movimento artístico/cinematográfico que se iniciou no final dos anos 50 na França, impulsionado por jovens cineastas com o desejo comum de transgredir as regras do cinema clássico francês (combatendo a linearidade narrativa e incentivando o conceito de cinema de autor, por exemplo).  

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Eu tenho uma ligação bem forte com a Nouvelle Vague (como vocês podem perceber pela constante presença das imagens de Acossado aqui no blog). Acho que já assisti tudo – ou quase tudo – do gênero e o meu TCC da graduação em jornalismo foi sobre a influência do pensamento do André Bazin (crítico, teórico do cinema e co-fundador do Cahiers du Cinéma) nos primeiros filmes da Nouvelle Vague. Pois é, obsessão é pouco. ;)

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Esse ano eu resolvi rever alguns dos meus filmes preferidos da Nouvelle Vague e quero convidar vocês, leitores queridos, a assisti-los comigo. Escolhi um título para cada mês, mas, claro, a ordem fica a critério de vocês. Quem quiser baixar o calendário e não assistir os filmes, está liberado também. Afinal, as imagens são lindas, né? Esses olhares da Nouvelle Vague são irresistíveis… 

Baixe aqui o seu Calendário 2015 ∴ Nouvelle Vague.

Eu mandei imprimir o meu calendário num bureau aqui pertinho de casa (em papel couché fosco 230g) e a impressão colorida saiu em torno de R$14,00 (4 folhas). Fica a dica para quem quiser imprimir – esse e outros calendários ou posters – com maior qualidade. Vale super a pena! Os filmes escolhidos foram:

JAN – Les 400 coups (François Truffaut, 1959)
FEV – À bout de souffle (Jean-Luc Godard, 1960)
MAR – Hiroshima mon amour (Alain Resnais, 1959)
ABR – Lola (Jacques Demy, 1961)
MAI – Jules et Jim (François Truffaut, 1962)
JUN – Cléo de 5 à 7 (Agnès Varda, 1962)
JUL – Vivre sa vie (Jean-Luc Godard, 1962)
AGO – Adieu Philippine (Jacques Rozier, 1962)
SET – Le mépris (Jean-Luc Godard, 1963)
OUT – Alphaville (Jean-Luc Godard, 1965)
NOV – La collectionneuse (Eric Rohmer, 1967)
DEZ – Ma nuit chez Maud (Eric Rohmer, 1969)

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Vamos trocar ideias a respeito dos filmes? Me avisem nos comentários caso vocês decidam me acompanhar nessa viagem retrô. E marquem suas fotos do calendário no instagram com a hashtag #nouvellevague2015! \o/

Rena lendo Zadie Smith + Flávia lendo Clarice Lispector
Bianca lendo Sylvia Plath + Kelly lendo Gabrielle Hamilton
Amy lendo Michelle Cliff + Whitney lendo Terry Tempest Williams
Vicky lendo Gloria Fuertes + Sarah lendo Zora Neale Hurston

Reading Women é uma série da fotógrafa Carrie Schneider, que retratou entre 2012 e 2013 setenta mulheres no conforto de suas próprias casas (e da sua poltrona, sofá ou cantinho de leitura favorito), lendo livros escolhidos por elas, de autoras femininas. 

O projeto é lindo e documenta os momentos de abandono da auto-consciência que experimentamos quando tomados pela narrativa poderosa de um bom livro. Vale a pena ler a matéria do Huffington Post sobre a série. 

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Essas imagens me inspiraram a fazer uma única resolução para 2015: ler mais. Eu não gosto de criar metas específicas (como ler x livros por mês ou algo semelhante), mas gosto de manter as coisas organizadas por aqui, por isso criei o Bibliolove. Ele será uma espécie de biblioteca virtual do blog, reunindo todos os posts literários do Não Me Mande Flores. Visitem, comentem, me contem o que vocês acharam. :)

∴ info ∴
via The Huffington Post.