Irmã (Little Sister, dir. Zach Clark, 2016)
Depois de viver um tempo sem nenhum contato com a família, a noviça Colleen volta para casa, após receber a notícia de que seu irmão recebeu alta do hospital. Lá, ela reencontra sua mãe problemática e parte do seu passado gótico. Uma comédia dramática indie que retrata bem a realidade de uma família dilacerada por ressentimentos não resolvidos e frustrações. Destaque para Addison Timlin, a protagonista, que me lembrou uma jovem Winona. E, se você anda numa vibe gótica-suave, o filme tem uma trilha-sonora bem clássica, com Christian Death e Gwar. Veja o trailer.
O Duplo (The Double, dir. Richard Ayoade, 2013)
Simon é um homem tímido e incapaz de mudar sua realidade insignificante, até que a chegada de um novo colega de trabalho começa a perturbar o equilíbrio da sua rotina. James é a sua cópia física exata, mas socialmente o seu oposto: confiante, carismático e ótimo com as mulheres. Para o horror de Simon, o colega vai, aos poucos, assumindo vários aspectos da sua vida. Uma adaptação curiosa do romance do Fiódor Dostoievski, com uma atmosfera surreal e um humor sombrio ~ diferente do filme anterior do diretor (o brilhante Submarine), mas igualmente interessante. Veja o trailer.
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Demônio de Neon (The Neon Demon, dir. Nicolas Winding Refn, 2016)
Quando a jovem aspirante a modelo Jesse se muda para Los Angeles, sua juventude e vitalidade são devoradas por um grupo de mulheres obcecadas e dispostas a usar todos os meios necessários para conseguir o que ela tem. O filme é uma alegoria do viés competitivo e efêmero do mundo da moda (e da juventude de maneira geral) e vem sendo descrito como uma mistura de O Vale das Bonecas com O Massacre da Serra Elétrica. Sim amiguinhos, o filme é violento, mas é aquela violência esteticamente controlada do Nicolas Winding Refn (vocês assistiram Drive?), que funciona muito bem nas telonas. Queria ter gostado mais, mas, no final das contas, o filme é um thriller de horror, que não é muito a minha praia. Mas se essa mistura de violência-humor negro-fetichismo-canibalismo-necrofilia-etc faz a sua cabeça, você definitivamente deve conferir. Veja o trailer.
Herança de Sangue (Blood Father, dir. Jean-François Richet, 2016)
Um tatuador ex-presidiário reencontra a filha adolescente desaparecida e precisa protegê-la de uma gangue de traficantes de drogas que está tentando matá-la. Filme de ação é aquela coisa, né? Se você já viu um, já viu todos. Achei que esse poderia ser diferente, por ser uma espécie de retorno do Mel Gibson para esse universo do action thriller, mas não. O filme é super corrido (1h 28 min) e não há tempo suficiente para explorar o viés “alma torturada e perdida” que o roteiro tenta emplacar (e nem acho que seja esse o objetivo, afinal, tem muita gente para matar e coisas para explodir no meio do caminho). Outra pena é a participação SUPER curta do William H. Macy, que, sem dúvida, merecia um papel mais significativo. Veja o trailer.
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