Para mim os DIY’s mais bacanas são aqueles que a gente pode usar efetivamente em casa, na rotina diária. E tem coisa mais útil do que um descanso de panela? Que esse post seja um incentivo para a gente levar cada vez mais coisas gostosas ~ e quentinhas ~ para a mesa do dia-a-dia: uma travessa de lasanha caseira, um bule de chá fresquinho, uma torta de maçã saindo do forno… \o/
Não é sempre que eu consigo conferir as novas coleções de Make B. de O Boticário, mas quando vi a Africaníssima fiquei super empolgada para ver os produtos de perto. A coleção, inspirada na vivacidade da moda africana, está super alegre, colorida, pra cima. Seria um preview do verão que vem por aí? \o/
A primeira coisa que eu perguntei quando fui conhecer a coleção (a convite da marca, na loja do Shopping Rio Sul aqui no Rio) foi: a linha foi criada especialmente para as negras?. O maquiador Felipe Moreira ~ ganhador da quarta temporada do programa Desafio da Beleza e que me apresentou a coleção ~ explicou que não. A coleção possui tecnologia Beauty Brown, que garante cor vibrante e textura de alta performance em diversos tons de pele, mas especialmente em peles negras e morenas. Ou seja, eu posso usar, mas não vai ficar tão incrível quanto na maravilhosa da campanha. ;)
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Fazem parte da coleção:
• Batom – Make B. Africaníssima Batom Perfeito Cremoso em 3 cores: Marrom Étnico, Vermelho Étnico e Amêndoa Étnico e Batom Efeito Mate em 2 cores: Pink Étnico e Roxo Étnico. Preço sugerido: R$41,99 cada.
• Mousse labial – o Make B. Africaníssima Mousse Labial Efeito Mate está disponível em 2 cores: Cereja Vibrante e Terra Vibrante. Preço Sugerido: R$34,99 cada.
• Quarteto de Sombra – Duas opções de Make B. Africaníssima Quarteto de Sombra Compacta: Pôr do Sol Safira e Pôr do Sol Rubi. Preço Sugerido: R$72,90 cada.
• Fragrância – Make B. Africaníssima Desodorante Colônia (70 ml). Preço Sugerido: R$129,90.
• Necessaire – Duas opções da Make B. Africaníssima Necessaire, nas cores vermelha e azul. Preço sugerido: R$36,99 cada.
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DESTAQUES
Os batons estão todos com cores belíssimas e o Amêndoa Étnico virou meu queridinho nos últimos tempos. Para quem gosta dos mousses labiais, é bom destacar que ambos têm sim efeito mate, ou seja, ficam bem opacos nos lábios, mas não são permanentes, do tipo que só saem com demaquilante. Eu experimentei o Cereja Vibrante e percebi que ele vai sim saindo aos pouquinhos, mas a cobertura é super alta e a textura cremosa, fácil de aplicar.
Para quem ama sombra, os dois quartetos estão uma tentação. Eles possuem tecnologia Duo Effect + e isso quer dizer que as 4 cores se transformam em 8 tonalidades, de acordo com a aplicação: com o pincel seco o acabamento é opaco e acetinado, com o pincel úmido o acabamento é metalizado. Muito lindo e MUITO pigmentado (o azul do Entardecer Safira é um escândalo).
Também gostei bastante do Desodorante Colônia, que é ao mesmo tempo exótico e delicado, uma combinação de frutas tropicais frescas com o calor da cúrcuma, do cardamomo e do açafrão. O único item que deixou um pouco a desejar foi a Necessaire. Acho que eu estava esperando uma estampa africana maravilhosa e essa versão simples (mas eficiente e elegante mesmo assim) me deixou um pouco decepcionada.
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E vocês, já foram conferir a Africaníssima de perto?
Sempre que eu vejo um filme do Studio Ghibli eu fico encantada com o cenário onde as histórias se desenrolam, é sempre uma riqueza de detalhes de tirar o fôlego. Lindo demais!
Se você olhou para a imagem acima e não reconheceu de cara de quem se trata, ou você não é muito ligado no mundo literário ou esteve vivendo numa bolha nos últimos anos. O Karl Ove Knausgård é um fenômeno, autor da série de 6 livros autobiográficos Minha Luta, publicada entre 2009 e 2011 na Noruega, e que, desde então, vem arrebatando uma legião de fãs no mundo todo, incluindo outros escritores célebres como Jeffrey Eugenides e Zadie Smith.
Eu estava reticente antes de começar a ler a série, publicada por aqui pela Companhia das Letras. Sou bem avessa e costumo passar longe dessas leituras “da moda”, mas, ao mesmo tempo, estava super curiosa a respeito do autor, que vinha sendo comparado a Marcel Proust, um escritor que eu admiro e uma das muitas influências de Knausgård. Mas, ao contrário de Proust, cujo estilo é inegavelmente construído e meticulosamente calculado, os livros da série Minha Luta são crus, ultra realistas e esmiuçam todos os aspectos da vida do escritor, mesmo os mais embaraçosos e comprometedores.
Eu praticamente respirei os três primeiros livros da série. Karl Ove (como ele prefere ser chamado) escreve sobre si mesmo de maneira tão honesta e devastadora , que é impossível não sentir empatia ~ e também uma espécie de identificação, mesmo que os fatos narrados estejam tão distantes da sua realidade. O New Republic resumiu muito bem essa sensação quando disse que “ler Minha Luta é como abrir o diário de alguém e encontrar os seus próprios segredos“.
Nesse primeiro volume Karl Ove investiga a própria juventude e narra o processo destrutivo que levou o seu pai a arruinar o núcleo familiar, culminando na sua morte. O autor investiga também o próprio presente: aos 39 anos, pai de três filhos, numa luta diária para escrever seu novo romance em meio à rotina familiar exaustiva e cheia de angústias.
Depois de se separar da primeira mulher, Karl Ove deixa Oslo e se muda para Estocolmo, onde começa uma nova vida. Lá reencontra Linda, uma antiga paixão que o arrebatara durante um encontro de escritores anos antes e começa uma amizade profunda com Geir, colega escritor com quem vai morar nos primeiros dias na cidade. O livro também explora a descoberta da paternidade e os sentimentos conflituosos do escritor, que tem dificuldade em conciliar a vida em família com suas ambições literárias.
Esse terceiro volume da série é dedicado à infância e a construção da identidade. Esses anos iniciais da vida são especialmente aterrorizantes para o jovem Karl Ove, que tem medo do barulho da água correndo nos canos, medo de assombração, medo do cachorro do vizinho e das raposas selvagens ~ e medo, especialmente, do pai. Conhecemos mais a fundo o universo familiar do autor, na figura benevolente da mãe e na figura tirânica do pai.
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No universo de Knausgård, as fronteiras entre a memória e a ficção se misturam a tal ponto que a sua própria vida é recriada e ressignificada. Saltos no tempo, digressões (longuíssimas) e flashbacks pontuam os diferentes momentos da narrativa, demonstrando o total controle e talento do autor. Não se engane, você não vai conseguir parar de ler.
A série tem sido de rodeada de controvérsias, a começar pelo título Min Kamp, deliberadamente emprestado da autobiografia de Adolf Hitler Mein Kampf ~ e cujos paralelos foram esmiuçados nesse artigo do The New Yorker. Knausgård também enfrentou ameaças de processos e indignação por parte de familiares e amigos, que não gostaram nem um pouco de ter suas vidas expostas de maneira tão incisiva e impiedosa. Mesmo que, no final das contas, quem acabe completamente exposto é o próprio autor.
O Minha Luta 4 – Uma Temporada no Escuro foi lançado há pouco tempo aqui no Brasil e estou esperando (ansiosamente) pela chegada dos outros dois volumes, para ler tudo de uma vez só, como fiz com esses três primeiros. Para quem quiser saber mais detalhes sobre a série, recomendo esse excelente artigo (já mencionado anteriormente), escrito pelo Evan Hughes para o New Republic, que faz um bom resumo da história toda ~ sem apelar para o sensacionalismo, como eu tenho visto (e muito) por aí.
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Mais Knausgård:
Esse vídeo do WNYC é uma pequena introdução ao universo do escritor, cinco minutinhos de Karl Ove para quem está chegando agora e ainda não está por dentro das suas influências e inspirações.
(Eu ia compartilhar esse vídeo do VICE, mas o entrevistador é tão ~ fucking ~ grosseiro e desagradável, interrompendo o escritor o tempo TODO, que fiquei com antipatia. Assistam por sua conta e risco).
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Karl Ove esteve no Brasil esse ano para a FLIP e deu muitas entrevistas por aqui. Ele participou de um encontro com o pessoal da Companhia das Letras em São Paulo, que resultou nesse bate-papo bacana ~ e especialmente interessante para quem já leu ou está lendo a série.
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No ano passado o New York Times propôs que o escritor viajasse até Newfoundland, visitasse o local onde os Vikinks se estabeleceram e, em seguida, alugasse em carro e dirigisse até Minnesota nos EUA, onde a maioria dos imigrantes noruegueses se fixaram. O resultado foi um grande artigo em duas partes: My Saga, Part 1 e My Saga, Part 2 – Karl Ove Knausgård’s Passage Through America. Sensacional!
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(update) Mini-resenhas de Minha Luta 4 e 5aqui • e de Minha Luta 6aqui.
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A foto do Karl Ove Knausgård na abertura do post é do Axel Öberg.
Eu não sei se vocês já conheciam a linha Nutritive da Kérastase, mas recentemente ela passou por algumas mudanças e, na minha opinião, ficou ainda mais bacana. Toda a coleção Nutritive foi desenvolvida para nutrir (e muito!) cabelos normais a extremamente secos e a combinação dos produtos é feita de acordo com o índice de nutrição que os seus fios estão necessitando. Estive no Werner Maison, à convite da marca, para o pré-lançamento da Escova Ultranutrição Kérastase e vou contar para vocês o que eu achei.
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1. O processo começa com o shampoo Bain Magistral (esse da imagem acima), que remove as impurezas dos cabelos enquanto o prepara para o tratamento. 2. Em seguida é aplicado o Fondant Magistral, um condicionador que proporciona nutrição profunda, deixando o cabelo com um toque leve e macio. 3. Caso os seus fios estejam extremamente ressecados, recomenda-se o uso da Masque Magistral, máscara que protege ao redor da fibra contra os efeitos do calor. A Xilose também é responsável por criar uma película ao redor da fibra capilar, recuperando o filme protetor lipídico. 4. Para finalizar, utiliza-se o Nectar Thermique, leave-in termo ativado que, além de nutrir e facilitar a escovação, usa o calor para potencializar os benefícios do tratamento.
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Eu já tinha experimentado um outro ritual Kérastase Nutritive antes das mudanças e adorado. Essa nova experiência foi ainda mais positiva, os produtos novos são incríveis e fazem mesmo diferença nos fios. Senti mais leveza, mais brilho e o cabelo fica macio demais. Recomendo a Escova Ultranutrição Kérastase para quem está precisando dar uma atenção especial aos fios. Fiquei SUPER satisfeita (viram o cabelinho no instagram?). Equipe Werner Maison sempre maravilhosa!
Eu também achei super interessante a campanha da linha, que lembra que a gente também se comunica através dos cabelos. É verdade, a gente acaba enviando sinais quando tocamos nos nossos fios (eu passo a mão no cabelo toda hora) e nada melhor do que deixá-los nutridos e bonitos para facilitar essa comunicação. Muito legal!
Vocês já experimentaram a nova linha Nutritive?
∴ info ∴
Kérastase website & instagram.
Kérastase Nutritive hotsite.
Werner Coiffeur website & instagram.
Werner Maison – Rua Visconde de Pirajá, 559, Loja B – Ipanema/Rio de Janeiro – Tel: (21) 2512-5288
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