Não sei se vocês se lembram, mas um dia desses eu resenhei um livro super bacana chamado Estação Onze, editado pela Instrínseca. O pano de fundo do livro é um mundo pós-apocalíptico, onde 99% da população foi dizimada e não existe mais energia elétrica, combustível… praticamente TUDO que move a nossa sociedade hoje. Dureza, né?
Em determinado momento do livro, um dos personagens começa a guardar objetos que contavam a história desse mundo, formando um pequeno Museu da Civilização. Esses objetos não tinham mais nenhuma utilidade, a não ser contar um pouco para as novas gerações sobre como havia sido o mundo antes da grande epidemia. Cartões de crédito, carteiras de motorista, aparelhos de TV, computadores…
A Intrínseca lançou o desafio e perguntou: o que você colocaria no Museu da Civilização?
OK, vamos falar sério gente! Como viver sem banho de chuveiro quentinho? Uma das coisas que eu mais sentiria falta, sem dúvida, é o acesso a água limpa e ~ claro! ~ o banho quentinho de todos os dias. Definitivamente não nasci para tomar banho de rio (ou de balde).
Objeto para guardar no Museu da Civilização: chuveiro
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Uma coisa que a gente nunca lembra quando pensa num mundo pós-apocalípico são nossos produtos de beleza favoritos. Alguns são tão presentes no nosso dia a dia que não imaginamos mais viver sem. Imagina um mundo sem protetor solar (insira emoji do grito aqui)! Fora os remédios, né? Já pararam para pensar no quanto é cômodo tomar um comprimidinho e ver a dor de cabeça ou os sintomas de uma gripe desaparecerem “magicamente”?
Objetos para guardar no Museu da Civilização: embalagens (obviamente vazias) dos seus produtos de beleza favoritos (só as lindas gente, por favor). ;)
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Agora, o que a gente mais sentiria falta ~ desse mundo tão globalizado e conectado ~ seria a facilidade de comunicação entre as pessoas e os países. Um mundo sem internet, sem correios, sem transporte público, significa um mundo extremamente local, voltado para as necessidades mais imediatas ~ e sem notícias do que se passa do outro lado do mundo (ou do outro lado da rua, para ser mais exata). No livro, os aviões acabam se tornando residências, uma vez que não poderiam ser mais usados como meios de transporte. Já imaginaram viajar a pé (ou numa caravana precária, como no livro) como única possibilidade? E como se guiar sem o Google Maps?
Objetos para guardar no Museu da Civilização: aquele ticket da sua viagem inesquecível, fotos e cartas de amigos e parentes que vivem longe, mapas.
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E você, do que sentiria mais falta nesse mundo pós-apocalipse?
Que objeto inusitado você colocaria no Museu da Civilização?
∴ info ∴
Leia a resenha de Estação Onze nesse post.
As ilustrações desse post são da Kat Chadwick.