Sensacional esse DIY que eu vi esses dias no blog Paper & Stitch, inspirado numa peça da coleção Primavera 2018 da Stella McCartney: um colar em formato de mão (gigante) feito com arame. Ele exige uma certa habilidade com o ferro de solda, mas pelas instruções (em inglês) não me pareceu muito complicado não… Quem aí se arrisca? \o/
Existe uma categoria de roupas que eu acho mais fácil de comprar pela Internet que as demais (e com resultados positivos mais garantidos): a chamada Activewear. No meu caso, a Yogawear, que é a atividade que eu pratico há anos. Com o passar do tempo acabamos entendendo o que funciona melhor pra gente: o tipo de tecido, as modelagens e até os tamanhos ~ e isso facilita demais na hora de aproveitar as promoções online.
Aí vão algumas opções bem bacanas que encontrei numa pesquisa rápida por algumas das principais marcas/lojas do segmento:
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Adidas by Stella McCartney Yoga Ultimate Comfort Leggings + Long-Sleeved Yoga Top
Coleção belíssima da Stella McCartney, criada para transpor os limites entre o esporte e a moda, com silhuetas marcadas e ultra femininas. Também adoro esse rosinha discreto da linha (e eu quase não uso cor na academia!).
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ASOS 4505 Tall Seamless Yoga 7/8 Legging In Open Warp Knit
A ASOS 4505 é a linha de activewear da marca, criada com o objetivo de te manter sempre fresca durante toda a sua atividade. Repararam nos painéis de malha aberta nas pernas?
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Nike Tempo Short
O clássico shortinho atlético da Nike, feito com tecido Dri-FIT e cintura elástica ajustável. Já tive vários e adoro. O modelo é super democrático e fica bem em vários tipos de corpo. Recomendo!
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Renner Macacão Esportivo com Recortes
A Get Over é uma das marcas de roupas esportivas da Renner, com modelagens que valorizam e aumentam a performance (além de possuírem tecidos fáceis de lavar e de secagem rápida). As cores também costumam ser bem variadas ~ mas é bem raro eu sair do meu pretinho básico, devo confessar.
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New Balance Apparel
O mais interessante da linha Apparel da New Balance (além dos modelos lindos, claro) é que todas as roupas possuem proteção fator FPS30. Assim, você pode fazer o seu treino ao ar livre tranquilamente, sem se preocupar com o clima ~ lembrando que o seu corpo e rosto também precisam de proteção solar! ;)
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COMPRANDO ONLINE
O melhor de comprar Activewear e Yogawear online é aproveitar os descontos sem sair de casa! Clique aqui para pesquisar descontos e garantir as melhores ofertas em lojas como a Adidas, ASOS, Nike, Renner, New Balance e muitas outras! \o/
A YOMO é uma empresa sul-coreana que produz conteúdos baseados em narrativas visuais, como desenhos animados, ilustrações e curta-metragens. Encantada com essa série de brinquedinhos chamada Yomo Pocket, não é a coisa mais delicada que você viu hoje?
Existe toda uma aura mística em torno do nome de Henry Miller, especialmente por ele ter tido os seus dois livros mais conhecidos – Trópico de Câncer e Trópico de Capricórnio, de 1934 e 1939, respectivamente – banidos no seu país de origem por décadas (aqui no Brasil eles só foram liberados na década de 70). Subversiva, pornográfica e maldita são algumas das palavras que você vai esbarrar repetidamente quando pesquisar sobre a sua obra.
Foi exatamente isso que eu fiz antes de começar a ler esses dois livros, já que conhecia bem pouco a respeito do autor. Descobri que ele nasceu em Nova York em 1891, filho de pais alemães, e que nunca se encaixou no american way of life. Teve mil profissões quebra-galho: foi açougueiro, lavador de pratos, caixeiro-viajante… mas foi só quando abandonou tudo e se mudou sozinho para Paris em 1930 que começou a reunir textos e experiências, que viriam a se tornar o Trópico de Câncer.
Curiosamente, essa noção de que os “trópicos” são literatura erótica me pareceu equivocadíssima. Agora, depois de ler os dois livros, entendo o furor e o choque de uma América puritana ao se deparar com uma escrita tão libertária e original, mas não classificaria os livros como pornográficos. Miller fala sim sobre sexo (entre MUITOS outros temas), de maneira aberta, debochada e até agressiva (especialmente para quem se ofende com palavras ditas “de baixo calão”), mas o grosso da obra tem um cunho muito mais filosófico e contestador do que obsceno. Vamos aos livros:
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Trópico de Câncer, por Henry Miller – tradução de Beatriz Horta
292 páginas • título original: Tropic of Cancer • José Olympio
Henry Miller abandona sua vida infeliz nos EUA e se muda para Paris, sem um centavo no bolso, onde é apresentado à boemia francesa e redescobre seu talento para a literatura e para a tão sonhada liberdade. O texto é uma mistura de relatos autobiográficos e ficcionais, escrito como um fluxo de pensamento livre, no qual ele descreve seus dias (e noites) de erotismo e deleite em Montparnasse.
O livro é bem humorado e até debochado em determinados momentos. Uma descrição poderosa e franca de um universo habitado por prostitutas, escritores e artistas ~ o submundo de Paris que raramente vem à tona. Acabou se tornando um símbolo da revolução sexual nos anos 60, quando foi finalmente liberado nos EUA.
Uma curiosidade: Trópico de Câncer só viu a luz do dia graças aos esforços de Anaïs Nin, escritora francesa (cujos romances também são impregnados de conteúdo erótico), amante de Miller e de sua esposa June, que financiou a publicação do livro.
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Trópico de Capricórnio, por Henry Miller – tradução de Angela Pessôa e Marcos Santarrita
322 páginas • título original: Tropic of Capricorn • José Olympio
Não se trata de uma continuação de Trópico de Câncer e sim dos anos anteriores à viagem do escritor a Paris. Em Trópico de Capricórnio Miller narra sobre o seu passado em Nova York, seu emprego odioso, a falta de dinheiro e de perspectiva como artista e como ser humano de maneira geral. É um livro mais pessimista e anárquico, não tão bem humorado e leve quanto o anterior. Até o sexo aqui parece mais pesado e menos libertário, uma espécie de fuga da sua realidade opressora.
Nessa passagem que eu acho especialmente interessante, Miller descreve a sua compreensão do significado de um livro (que poderia muito bem descrever o que eventualmente aconteceu com toda a sua obra): “…o próprio livro desaparece de vista, é mastigado vivo, digerido e incorporado ao organismo como carne e osso, que por sua vez criam novo espírito e remodelam o mundo”.
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Mais Miller:
Henry Miller e o filho Tony em Big Sur, California, maio de 1950, por Mary Randlett | via Portland Art Museum.
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Esse artigo do The New Yorker sobre livros banidos, que contextualiza o panorama favorável para a publicação de livros em língua inglesa na França, na década de 30 (estrelando, claro, o Trópico de Câncer).
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Trópico de Câncer tem um papel essencial no comecinho do filmeDepois de Horas (After Hours, 1985), uma comédia ótima e pouco conhecida do Martin Scorsese, já assistiram?
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Três minutinhos de Henry Miller, então com 77 anos, numa entrevista para a TV em Quebec em 1969.
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Um depoimento “meigo” do escritor a respeito de sua cidade-natal Nova York. ;)
Mais lindo do que as próprias luminárias, é ver todo o cuidado e o carinho do processo artesanal da Kamaro’an. Não deixem de assistir o vídeo ~ é um minutinho para se encantar com a delicadeza do trabalho desses artesãos incríveis.
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