Correndo Atrás de um Pai (Father Figures, dir. Lawrence Sher, 2017)
A mãe dos gêmeos Kyle e Peter vem mentindo para os dois a respeito do pai há anos. Quando descobrem que a morte do pai é uma mentira, os irmãos decidem-procurá-lo juntos. Ed Helms e Owen Wilson nos papéis de sempre: o cara frustrado de meia-idade com dificuldade de relaxar e se divertir + o maluco-beleza que vê o lado positivo de todas as situações. Uma comédia americana bem padrão, do tipo o-amor-fraternal-supera-tudo, com algumas cenas bem dispensáveis (guerra de xixi gente, jura?). O momento mais divertido do filme (talvez o único): Katt Williams como o “carona”. Veja o trailer.
Lou (Lou Andreas-Salomé, dir. Cordula Kablitz-Post, 2016)
A história da escritora e psicanalista Lou Andreas-Salomé, cujas ideias e atitudes seduziram as mentes mais brilhantes de sua época ~ os filósofos Paul Rée e Friedrich Nietzsche, o psicanalista Sigmund Freud e o poeta Rainer Maria Rilke, entre outros. Lou se apaixona pela filosofia desde menina e decide escapar da constrição burguesa de se casar e ter filhos. Alerta feminista! \o/ Muito bom conhecer mais sobre a história de Lou, uma das primeiras psicanalistas (uma das poucas mulheres aceitas no Círculo Psicanalítico de Viena) e uma das primeiras mulheres a escrever sobre a psicologia da sexualidade feminina. Uma dessas pessoas à frente do seu tempo, sem dúvida. Para admirar e se inspirar. :) Veja o trailer.
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120 Batimentos por Minuto (120 battements par minute, dir. Robin Campillo, 2017)
Membros do grupo ativista ACT UP Paris exigem ação do governo e das empresas farmacêuticas para combater a epidemia de AIDS no início da década de 1990, ao mesmo tempo que promovem campanhas de conscientização para alertar a população sobre a importância da prevenção e do tratamento dos doentes. Nathan, recém-chegado ao grupo, tem seu mundo abalado por Sean, um militante radical que dedica seus últimos esforços na luta política e pessoal contra a AIDS, a ignorância e o medo. Um dos grandes méritos do longa é ser um filme de confrontação, não-sentimental, mas extremamente humano e realista. O objetivo não é emocionar, mas apresentar um panorama da doença, através da figura de Sean, um dos jovens ativistas mais dinâmicos do grupo, em sua jornada de luta, debilidade e queda. Veja o trailer.
O Motorista de Táxi (Taeksi Woonjunsa, dir. Hun Jang, 2017)
Um taxista de Seul é contratado por um jornalista alemão para levá-lo até a cidade de Gwangiu, sem saber que ela foi tomada pelo governo militar. Ao chegar lá, eles se unem a um grupo de cidadãos e estudantes, lutando pela sua liberdade. O filme é inspirado no Massacre de Gwangju, evento real ocorrido na Coreia do Sul em maio de 1980. Eu não esperava ficar tão abalada com os eventos retratados no filme, mas foi inevitável diante de tamanho massacre (absolutamente sem sentido) de civis. A história equilibra bem o lado mais leve – representado pela rotina quase cômica do taxista, viúvo e pai endividado – com o profundo impacto emocional de um evento tão chocante. Veja o trailer.
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Qual foi o último filme incrível que você assistiu?
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