Os quatro últimos… filmes

Mini-resenhas dos filmes: Três Anúncios Para um Crime e O Que Te Faz Mais Forte | Não Me Mande Flores

Três Anúncios Para um Crime (Three Billboards Outside Ebbing, Missouri, dir. Martin McDonagh, 2017)

Uma mãe, inconformada com o assassinato não solucionado da filha, desafia as autoridades locais a resolver o crime, alugando três outdoors na estrada em que ele aconteceu. A atitude repercute por toda a cidade, afetando as vidas dos moradores, em especial a do Delegado Willoughby, responsável pela investigação, e a do Oficial Dixon, um policial imaturo com uma inclinação para a violência. Um roteiro inteligente, cheio de comentários sociais relevantes, que equilibra bem o lado dramático com o humor ácido (e absolutamente orgânico, o que é raro). Os personagens são igualmente bem desenvolvidos e as performances incríveis. Sam Rockwell está sensacional como Dixon, um policial falho e um ser-humano bem equivocado, mas o filme é mesmo da Frances McDormand. Dois Oscars merecidíssimos. Veja o trailer.

O Que Te Faz Mais Forte (Stronger, dir. David Gordon Green, 2017)

História real de Jeff Bauman, um homem comum atingido durante o atentado à maratona de Boston em 2013, enquanto esperava a (ex) namorada na linha de chegada. Essa premissa – a tragédia e a reabilitação de um jovem inocente que perdeu as duas pernas num ataque – é um convite para um dramalhão. Mas, até a metade do filme, o roteiro segurou BEM as MUITAS possibilidades do filme se tornar um melodrama completo. Até porque, ainda existia um questionamento por parte do “personagem”, que não aceitava o papel de herói americano imposto a ele pela família e pelo resto do país. Infelizmente, o filme se perde para mim justamente quando o patriotismo americano assume o controle e a história vira uma espécie de propaganda da “Guerra ao Terror”. Não consigo nem imaginar o que seria desse filme sem o Jake Gyllenhaal (excelente como sempre, mas nem ele consegue segurar os inacreditáveis últimos 10 minutos do filme). Veja o trailer.

Mini-resenhas dos filmes: O Insulto e A Forma da Água | Não Me Mande Flores

O Insulto (L’insulte, dir. Ziad Doueiri, 2017)

Em Beirute, um insulto explosivo (seguido de uma agressão) leva Toni, um cristão libanês, e Yasser, um refugiado palestino, para o tribunal. O que começa como um incidente banal, em pouco tempo evolui para um confronto de maiores proporções, entre duas personalidades incontestavelmente teimosas ~ e que representam dois lados de um conflito histórico e político que, há tempos, ameaça desestabilizar toda a nação. Inspirado numa situação real, em que o próprio diretor insultou um encanador em uma discussão, o filme expõe preconceitos (e segredos) que, justificados ou não, acabam tendo consequências doloridas para ambas as partes. De um lado: Adel Karam inesquecível, numa atuação explosiva e furiosa; do outro, seu antagonista, Kamel El Basha, numa performance contida, mas não menos impactante, que lhe rendeu o prêmio de Melhor Ator no Festival de Veneza de 2017. O filme foi o representante do Líbano no Oscar desse ano, indicado a Melhor Filme Estrangeiro. Assistam! Veja o trailer.

A Forma da Água (The Shape of Water, dir. Guillermo del Toro, 2017)

Elisa é uma zeladora muda que trabalha num laboratório de pesquisa misterioso, onde um homem anfíbio está sendo mantido em cativeiro. Apaixonada, ela elabora um plano para ajudá-lo a escapar. A premissa não é particularmente original (a criatura, inclusive, foi inspirada no filme O Monstro da Lagoa Negra, de 1954), mas, em se tratando de Guillermo del Toro, a gente espera, no mínimo, um universo mágico, belo e imprevisível, como no ótimo O Labirinto do Fauno. Infelizmente esse não foi o caso. O filme é visualmente bonito (e a reconstituição dos EUA em plena Guerra Fria está impecável), mas o romance-conto-de-fadas-fantástico é altamente previsível. O final chegou a me incomodar, de tão sem-graça e presumível. Acho que eu esperava ser surpreendida por um roteiro mais fora da caixinha. Os personagens secundários (a amiga e o vizinho, particularmente) são divertidos e, ao mesmo tempo, representam bem o clima de intolerância e de luta das minorias pela igualdade de direitos na época. E, bem, de qualquer forma, é sempre bom ser lembrado sobre a universalidade do amor, certo? ;) Veja o trailer.

Qual foi o último filme incrível que você assistiu?
Deixe a sua dica nos comentários. :)

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Uma sala minimal e aconchegante

Uma sala minimal e aconchegante | Melanie from Emily Henderson Design

Quando eu bati o olho na sala da designer de interiores Melanie, da Emily Henderson Design, foi um caso de amor à primeira vista. Não poderia ter sido diferente, já que eu sou apaixonada por essa combinação de madeira com texturas naturais (a fibra do tapete + o couro das cadeiras + as cerâmicas belíssimas). Eu sei que vai faltar cor para muita gente, mas esse estilo mais neutro me ganha SEMPRE. 

DESTAQUES DA SALA

• A estante de livros da Hedge House, que é super simples, mas foi valorizada pela seleção de (poucos e bons) objetos e livros. Menos é mais, definitivamente. (Não deixe de dar play no vídeo abaixo, para dicas de como fazer a curadoria de uma coleção neutra como essa!)
• A mesa de centro linda é um projeto da própria Melanie e a maioria das cerâmicas é do seu marido Blake Beaudette.
• A gracinha que é o Helsinki loudspeaker da Vifa. #quero
• A seleção das artes para as paredes, em diferentes tamanhos e molduras.

Qual é o destaque dessa sala na sua opinião?

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Imagens e vídeo via Style by Emily Henderson.

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William-Adolphe Bouguereau

William-Adolphe Bouguereau

William-Adolphe Bouguereau (1825 – 1905) – WikiArt

Little Esmeralda (detalhe), 1874 – óleo sobre tela
Gabrielle Cot (detalhe), 1890 – óleo sobre tela
The Wave (detalhe), 1896 – óleo sobre tela
Les Oréades (detalhe), 1902 – óleo sobre tela
Mimosa (detalhe), 1899 – óleo sobre tela
Girl with a pomegranate (detalhe), 1875 – óleo sobre tela

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Todas as imagens via 20.aliens.

Richard Burbridge para Oribe

Richard Burbridge para Oribe Hair Care | Hair by James Pecis Richard Burbridge para Oribe Hair Care | Hair by James Pecis Richard Burbridge para Oribe Hair Care | Hair by James Pecis Richard Burbridge para Oribe Hair Care | Hair by James Pecis Richard Burbridge para Oribe Hair Care | Hair by James Pecis

Fotografia de Richard Burbridge para a Oribe Hair Care. • Hair by James Pecis.

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Richard Burbridge instagram & Art + Commerce.

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Two Hold Studios – Cerâmica Colaborativa

Two Hold Studios | Estúdio de Cerâmica Colaborativa

Um viva para essas lindezas da Two Hold Studios, estúdio de cerâmica colaborativa da dupla Kimberlie Wong e Alexander Clinthorne. Essa caneca de Greyhound gente… chorando de amor. ♥

∴ info ∴
Two Hold Studios shop & instagram.

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