Irene Sconce

Irene Sconce | Luminária minimalista | A modern expression of the classic candle sconce from Schoolhouse Electric & Supply Co. | Blog Não Me Mande Flores Irene Sconce | Luminária minimalista | A modern expression of the classic candle sconce from Schoolhouse Electric & Supply Co. | Blog Não Me Mande Flores

Eu sei que eu já falei um dia desses sobre as luminárias lindas e minimalistas da Schoolhouse Electric & Supply Co., mas é que eu não consigo superar as soluções de iluminação simples e lindas que eles inventam. Gracinha demais essa luminária, perfeita para dar um toque de cor ao lado da cama (dá para brincar com as cores da placa de metal e do fio).

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Schoolhouse Electric & Supply Co. website & instagram.

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Os quatro últimos… livros

Mini-resenhas dos livros: A Zona de Interesse e Antologia Pessoal | Blog Não Me Mande Flores

1. A Zona de Interesse, por Martin Amis – tradução de Donaldson M. Garschagen
título original: The Zone of Interest • Companhia das Letras

A Zona de Interesse era o local onde os judeus recém-chegados em Auschwitz passavam pela triagem, que definia se iriam para os trabalhos forçados ou para as câmaras de gás. Pesadíssimo, né? É nesse clima carregado que se desenrola a história do livro, narrada por três personagens-chave: Golo, um oficial nazista que se apaixona pela mulher do comandante, Paul, o tal comandante, que detém o poder (quase) absoluto no local e Szmul, um judeu que lidera a equipe de prisioneiros que ajudam os nazistas a manter uma certa ordem e a sustentar toda a farsa por trás do genocídio. Essas aliás, são as partes mais incômodas e difíceis de digerir do livro: perceber as motivações que levaram alguns judeus a contribuir com a máquina de morte nazista. Não é nem um tapa, é um soco na cara mesmo. Pra quem gosta de temas mais duros. 

2. Antologia Pessoal, por Jorge Luis Borges
tradução de Davi Arrigucci Jr., Josely Vianna Baptista e Heloisa Jahn
título original: Antología personal • Companhia das Letras

Depois de ler certos autores, a gente percebe que esse negócio de escrever não é para qualquer um e que algumas pessoas nascem (ou adquirem de alguma forma) uma habilidade fora do comum com as palavras. Com o Borges é assim. É uma mistura de espanto com encantamento com incredulidade ~ como pode escrever tão bem gente? A prosa, especialmente, sempre tão cheia de poesia. O livro é uma seleção de textos feita pelo próprio autor ~ e eu humildemente destaco meus favoritos: o sul, funes, o memorioso, as ruínas circulares e o aleph

Mini-resenhas dos livros: Dance Dance Dance e O Primeiro Homem Mau | Blog Não Me Mande Flores

 3. Dance Dance Dance, por Haruki Murakami – tradução de Lica Hashimoto
título original: Dansu dansu dansuAlfaguara

Um escritor freelance decide procurar por uma antiga namorada, desaparecida, no último lugar que foram juntos: o Hotel do Golfinho. Mas o local não é mais o mesmo desde a sua última visita. O livro é Murakami puro, cheio de situações deliciosamente surreais (tratadas com a maior naturalidade do mundo, raramente acompanhadas de explicações ou justificativas) e personagens reflexivos e misteriosos. É uma espécie de continuação do livro Caçando Carneiros, embora os dois sejam independentes e possam ser lidos separadamente. Eu me identifiquei loucamente com o personagem principal e invejei sua vida simples e sua maneira prática de encarar a vida. Mas isso não é novidade nenhuma, eu sempre me apaixono pelos personagens do Murakami, impressionante! 

4. O Primeiro Homem Mau, por Miranda July – tradução de Caroline Chang e Cristina Baum
título original: The First Bad Man • Companhia das Letras

O que falar sobre Cheryl? Uma mulher solitária e vulnerável (e um tiquinho surtada), obcecada por um colega de trabalho, que se vê presa à obrigação de hospedar Clee, a jovem filha egoísta dos patrões, no pequeno universo controlado que é seu apartamento. Quando você pensa que está começando a entender os personagens, a Miranda vai e vira o seu mundo de cabeça pra baixo. E a gente vai se apegando cada vez mais a Cheryl, suas obsessões sexuais, suas neuroses deliciosas, suas descobertas como mãe… Que personagem e que livro gente! 

E vocês, o que andam lendo?
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Seagrass Belly Basket

Seagrass Belly Basket from Collectie | Cesta de material natural para plantas grandes | Blog Não Me Mande Flores Seagrass Belly Basket from Collectie | Cesta de material natural para plantas grandes | Blog Não Me Mande Flores

Estou namorando a possibilidade de colocar uma planta bem grandona na minha sala e adoraria encontrar uma cesta bacana, de material natural, como essa lindeza da Collectie. Vocês curtem essa ideia?

*update

Area Objetos cestaria | blog Não Me Mande Flores

Se você é aqui do Rio e está procurando algo parecido, a Area Objetos tem uma linha de cestaria maravilhosa (entre outros objetos lindos). Olha só como a minha Cróton Brasileirinho ficou LINDA nesse cesto da loja (praticamente igual ao do post, só um pouco menor). Estou apaixonada! ♥

∴ info ∴
Collectie website & instagram.
Area Objetos website & instagram.
Visite a loja: Rua Marquês de São Vicente, 52 loja 306 – Shopping da Gávea/RJ

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Made in Japan, por Josef Hoflehner

Made in Japan, by Josef Hoflehner | Tokyo Tower (Tokyo, Japan, 2013) | Blog Não Me Mande Flores Made in Japan, by Josef Hoflehner | Chuo (Tokyo, Japan, 2013) | Blog Não Me Mande Flores Made in Japan, by Josef Hoflehner | Rainforest (Japan, 2013) | Blog Não Me Mande Flores Made in Japan, by Josef Hoflehner | Beach Shrine (Japan, 2013) | Blog Não Me Mande Flores Made in Japan, by Josef Hoflehner | Happy Hour (Japan, 2012) | Blog Não Me Mande Flores Made in Japan, by Josef Hoflehner | Seaside Arrows (Japan, 2013) | Blog Não Me Mande Flores Made in Japan, by Josef Hoflehner | Sea of Japan (Japan, 2013) | Blog Não Me Mande Flores Made in Japan, by Josef Hoflehner | Dusk Quay (Japan, 2013) | Blog Não Me Mande Flores Made in Japan, by Josef Hoflehner | Blue Barn (Japan, 2012) | Blog Não Me Mande Flores Made in Japan, by Josef Hoflehner | (Japan, 2012) | Blog Não Me Mande Flores Made in Japan, by Josef Hoflehner |Ice Fishing II (Japan, 2012) | Blog Não Me Mande Flores

Como são maravilhosas essas fotografias do Josef Hoflehner feitas no Japão entre 2012 e 2013! E como o Japão é rico em paisagens, cores, texturas… morro de vontade de conhecer.

∴ info ∴
Josef Hoflehner website & fanpage.

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Mate Minha Mãe

Mate Minha Mãe - Graphic Novel escrita por Jules Feiffer | Companhia das Letras | Blog Não Me Mande Flores

Quando eu soube que o multi-talentoso Jules Feiffer iria lançar sua primeira graphic novel, eu fiquei super curiosa e interessada em saber como seria o projeto. Jules é um cartunista vencedor do Prêmio Pulitzer ~ e de um Oscar também (pelo curta de animação Munro)! Eu o conhecia como o gênio por trás da tirinha semanal Feiffer, que ele escreveu entre 1956 e 1997 no Village Voice. Um gostinho para quem não está familiarizado com o trabalho (incrível) dele:

Feiffer - tirinha de Jules Feiffer | Jules Feiffer comic strip | Village Voice 1958 | Blog Não Me Mande Flores
(mais tirinhas aqui)

Mate Minha Mãe é uma grande homenagem ao gênero noir e aos quadrinhos de crime e ficção que embalaram a juventude de Jules. O livro conta a história de cinco mulheres, todas elas interligadas por um detetive decadente e beberrão. Tem tudo que um bom noir precisa: climão meio dark, femme fatales e um detetive ultra machista e durão. Mas, ao contrário do que se espera do gênero, Feiffer deu posição de destaque para as personagens femininas da trama. Que alívio ver as mulheres dominando a narrativa (e não apenas posando de acessórios para os homens).

Outro ponto importante de destaque é a ousadia do autor ao abordar temas polêmicos como identidade de gênero, homossexualismo e feminismo, entre outros. O tipo de tema que jamais seria associado ao universo noir, mas que acaba dando um ar de frescor e modernidade para a história. Ponto para Feiffer!

Mate Minha Mãe - Graphic Novel escrita por Jules Feiffer | Companhia das Letras | Blog Não Me Mande FloresMate Minha Mãe - Graphic Novel escrita por Jules Feiffer | Companhia das Letras | Blog Não Me Mande FloresMate Minha Mãe - Graphic Novel escrita por Jules Feiffer | Companhia das Letras | Blog Não Me Mande Flores

Me corta o coração dizer isso, mas a verdade é que o livro não “me pegou”, sabe? Eu acho que tem muito a ver com o fato de que eu nunca fui super fã do gênero noir, com os seus personagens misteriosos e finais surpreendentes (eu tenho uma tendência a me envolver mais com histórias simples e com finais menos catárticos e “definitivos”). Mas Mate Minha Mãe é sim um trabalho incrível e eu recomendo para quem é fã do Jules Feiffer e de graphic novels

Recomendo também, para quem tiver interesse em saber mais sobre o livro e sobre a carreira maravilhosa do autor, essa entrevista que ele deu em 2014 para a Politics and Prose:


Mate Minha Mãe, por Jules Feiffer – tradução de Érico Assis
título original: Kill My Mother • Quadrinhos na Cia.
160 páginas

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